Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente
protocolo e manifestações de apreço ao Sr. diretor.
(...)
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
— Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIRA, Manoel. Estrela da Vida Inteira. Ed. Nova Fronteira, 1993.
Um comentário:
Sabiaaaaaaaa q isso ia virar post!
Boto fé, coléga!
Tão mal, e tão bem!
Os contrários necessários....
=*
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